Star Wars Jedi: Fallen Order – Análise

O mundo pode respirar de alívio. Apesar de morno, 2019 terminou tão bem como começou. Depois de arrancar com um extraordinário remake que não interessa nomear, termina com o Star Wars pelo qual esperamos, cortesia da Respawn Entertainment, estúdio que continua numa senda de lançamento de elevada qualidade.

Com a febre Baby Yoda a invadir o dia-a-dia dos internautas e último filme da saga Skywalker a caminho dos cinemas, vivemos a época perfeita para lançar um videojogo da série da Lucasfilm. O problema é que o mesmo podia ter sido dito há dois anos atrás, ou há quatro, e mesmo assim, o resultado nunca foi o esperado. Não interessa apontar culpados, o que importa é que alguém encontrou o molde certo para um jogo Star Wars. Não é perfeito, mas este é claramente o caminho certo.

Star Wars Jedi: Fallen Order tem lugar pouco depois dos eventos do Episódio III – A Vingança dos Sith.

Começo por confessar a vontade de referenciar a mais famosa família da série. Para os que têm jogado Star Wars Jedi: Fallen Order nas últimas semanas, se cresceram com a trilogia original e tiveram em Luke Skywalker um herói, é provável que a vossa infância tenha sido marcada pela impossibilidade do cumprimento da fantasia de ser como o personagem de Mark Hamill, independentemente da versão que mais vos ficou cravada na memória.

Foi isso que os rapazes da Respawn perceberam na perfeição. Nem sempre Fallen Order transmite com clareza o “feel” Star Wars, mas Cal Kestis (Cameron Monaghan), um jovem padwan que escapou à infame Order 66, permite-nos cumprir finalmente a fantasia de ser como Luke. A possibilidade de personalização ajuda, nunca me vou esquecer do momento em que mudei o cristal do lightsaber para verde, moldando os restantes componentes, tanto quanto possível, à versão de O Regresso de Jedi e BAM, era uma criança outra vez.

No lugar de R2-D2 somos acompanhados por BD-1, um droid multifacetado que vai acumulando habilidades juntamente com Cal, capacidades que lhe permitem depois abrir o acesso a novos locais ou mesmo garantir capacidades vantajosas ao Jedi durante os combates. BD é capaz, por exemplo, de ‘hackear’ um droid inimigo para lutar a seu lado.


Continua…

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