Cyberpunk 2077: Apesar de adiamento, haverá um “certo nível” de crunch

Na ressaca do anúncio do adiamento de Cyberpunk 2077, a CD Projekt Red realizou uma sessão de perguntas e respostas com os investidores, onde Adam Kiciński confirmou que os trabalhadores terão de fazer horas extraordinárias para que o RPG chegue ao mercado em setembro.

Durante a sessão, um dos participantes questionou Kiciński: “a equipa de produção terá de fazer horas extraordinárias?” ao que o executivo respondeu: “a certo nível, sim – para ser honesto. Tentamos limitar o crunch o mais possível, mas esta é a fase final. Tentamos ser razoáveis neste assunto, mas sim. Infelizmente.”

Sobre o adiamento, Kiciński aproveitou uma pergunta do mesmo participante para discutir um pouco mais sobre a decisão da produtora, a três meses do lançamento de Cyberpunk 2077.

“Porquê três meses antes do lançamento? Bem, estivemos à espera e o momento da decisão acaba sempre por chegar. Estamos constantemente a avaliar o jogo e decidimos que se é para adiar, este é o momento certo, e que com a decisão de acrescentar mais cinco meses de produção temos a certeza que podemos entregar o que planeámos.”

Cyberpunk 2077 tinha lançamento previsto para o dia 16 de abril de 2020. Foi entretanto adiado para o dia 17 de setembro apesar do CEO e Presidente Adam Kiciński confirmar que o jogo está “completo e jogável.”

Na mesma sessão Q&A aos investidores, a produtora revelou que o modo multijogador de Cyberpunk 2077 não será jogável antes de 2021.


Pedro Ferreira é produtor de conteúdos do IGN Portugal. Podes segui-lo no Twitter

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