Entre Resident Evil 7, Monster Hunter: World e respetivas expansões e o remake de Resident Evil 2, a Capcom tem andado numa verdadeira série de sucessos de vendas, que foi agora interrompido pela queda de Residnet Evil 3 nas tabelas, algo que a editora garante não ter sido uma surpresa.
Até ao dia 30 de junho de 2020, final do segundo semestre do ano, o remake de Resident Evil 3 vendeu 2.7 milhões de unidades, um declínio de 55% em comparação com os resultados do remake do jogo anterior, que na mesma altura, tinha vendido 4.2 milhões.
Mesmo se compararmos a descida com os dados registados em Resident Evil 7, percebemos que RE3 vendeu cerca de 30% menos que o último jogo titular da série, que tinha expedido 3.5 milhões de cópias no mesmo período.
Recapitulando as vendas da série durante o período de lançamento, ficamos com os seguintes resultados:
- Resident Evil 5 – 5 milhões (3 meses)
- Resident Evil 6 – 4.8 milhões (3 meses)
- Resident Evil 2 – 4.2 milhões (9 semanas)
- Resident Evil 7 – 3.5 milhões (9 semanas)
- Resident Evil 3 – 2.7 milhões (12 semanas)
Talvez ainda mais interessante, a Capcom confirma que este ano, vendeu quase duas vezes mais cópias de títulos antigos da série, em comparação com o remake do Resident Evil 3. Parte disso deve-se ao facto dos fãs estarem curiosos com o novo Resident Evil 8, Village, que foi mostrado em detalhe durante a apresentação da PlayStation 5, mas também à pandemia da COVID-19, que afectou a distribuição do jogo em diferentes regiões durante o lançamento.
Se ainda não o fizeram, convidamos-vos a ler a nossa análise a Resident Evil 3, jogo que consideramos “ao estilo do que foi feito ao segundo jogo da franquia no ano passado, com ajustes para acomodar novos segmentos e um Nemesis em esteróides.”
Antigo residente de Azeroth, mudou-se para o mundo real para poder escrever sobre as coisas que o apaixonam. Desconfia-se sonhar ser super-vilão. Podes segui-lo em @Darthyo.
