A Way Out – Análise – Um jogo para ser partilhado

A Way Out é um jogo completamente diferente de tudo o que já foi feito anteriormente. Foi concebido, desde o início até ao fim, para ser partilhado com outra pessoa e não existe nenhuma outra forma de o jogar. É certo que, no passado, já tivemos exemplos de jogos desenvolvidos a pensar no modo cooperativo, como Resident Evil 5 ou Army of Two, no entanto, existia sempre a opção do nosso parceiro ser controlado pela inteligência artificial. Em A Way Out não existe essa hipótese: ou jogas com uma pessoa, seja em ecrã dividido ou em modo online, ou não jogas.

Para alguns, os videojogos representam uma experiência isolada, mas se olharmos para o primeiro videojogo já alguma vez feito (PONG, lançado em 1972 pela Atari), reparámos que era uma experiência para duas pessoas. O que distingue A Way Out dos outros jogos com suporte para mais do que um jogador, é que a outra pessoa é mais do que uma personagem no teu ecrã. Para progredires na história, vais precisar de colaborar com ela. Se a outra pessoa perder, tu também perdes. Ao longo da história, existem vários momentos críticos em que estás dependente da interacção com o outro jogador. É um verdadeiro jogo cooperativo.

A visão para A Way Out veio de Josef Fares, o director de Brothers: A Tale of Two Sons, um jogo de aventura para apenas um jogador mas no qual controlavas duas personagens em simultâneo (cada uma com um analógico do comando). Nesta aventura concebida para duas pessoas vais controlar Leo ou Vincent, dois indivíduos que se conhecem na prisão e que têm um objectivo em comum: sair da prisão para se vingarem da pessoa que os colocou injustamente lá.

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