Mario Tennis Aces – Análise

O catálogo de exclusivos first-party da Nintendo Switch continua a aumentar, muito por culpa das suas já conhecidas franquias próprias, que recebem novas iterações nesta nova geração. Mario, uma das principais, não poderia ficar de fora do promissor ano de 2018, chegando com um novo spinoff da série principal. Mario Tennis Aces aponta para um jogador mais casual, mas a sua abordagem única ao desporto faz com que seja também um jogo para o jogador mais hardcore.

Longe do que oferecem jogos como Tennis World Tour ou AO Tennis, Mario Tennis surgiu na antiga Nintendo 64 em 2000, com uma proposta relativamente simples, tratando-se de um arcade desportivo, repleto de jogadas impossíveis para um comum mortal. Trata-se de uma mistura entre a realidade e a ficção, baseando-se nas regras e normas do ténis tradicional, mas adicionando-lhe elementos de loucura, que fazem dele especial e único.

À nossa disposição temos os habituais amortis, lobs, volleys, entre outras jogadas que os fãs do desporto estarão familiarizados, elevando a magia, que no nosso planeta se dá pelo nome de Roger Federer, a um novo patamar. São vários os golpes especiais que poderemos desferir para conquistarmos o ponto, contando também com manobras sobrenaturais para chegarmos ao lado contrário do court.

esta nova entrega acrescenta novas mecânicas à saga

Como seria de esperar, esta nova entrega acrescenta novas mecânicas à saga, muito por culpa dos novos Joy-Con. Desta forma, o jogador pode, por exemplo, iniciar um “zone shot,” pausando o jogo e direcionando o lado para onde quer desferir um super-golpe. Para o parar, o oponente terá de acertar na bola apenas quando esta estiver muito próxima da sua raquete, sofrendo dano se não o fizer e correndo o risco de quebrá-la (ficar sem raquetes é também uma forma de perderes o jogo).

Outro dos elementos distintivos passa pelos supramencionados courts de ténis. Esqueçam a terra batida ou o relvado, uma vez que cada uma das quadras conta com obstáculos díspares e que podem conduzir à frustração do jogador. De facto, a ideia passa por introduzir um novo elementos de diversão, e que pode tornar um ponto certo numa jogada perdida. Imaginem Aces como o Mario Kart do ténis, onde a cada momento podem passar da primeira posição à penúltima do pelotão.

Imaginem Aces como o Mario Kart do ténis…

Um dos courts que mais me marcou, principalmente pela maneira tão rápida e eficaz de tornar aquilo que me estava a divertir em momentos de frustração, situava-se numa nau, em pleno mar. Não, não era pela instabilidade do barco devido à ondulação, mas sim pelo mastro situado no centro do court. Desta forma, uma bola enviada para a nossa esquerda, embatia no obstáculo e rapidamente mudava a direção para o lado oposto. Existem formas de chegar àquela bola, com as já mencionadas manobras sobrenaturais, mas nem sempre temos tempo, ou habilidade, para fazê-lo.


Continua…

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