A Valve assumiu que o seu jogo de cartas inspirado em Dota 2, Arfifact, tem “problemas profundos,” e comprometeu-se a resolvê-los.
Através de uma nova publicação no website do jogo, a companhia declarou sem rodeios que “Artifact representa a maior discrepância entre as nossas expetativas para como um dos nossos jogos deve ser recebido e o resultado real.”
Apesar da resposta a Artifact ter sido, grosso modo, positiva, as queixas começaram a surgir sobre o seu modelo de monetização e falta de mecânicas de progressão. Como resultado, a sua base de jogadores entrou rapidamente em declíneo, e a contagem de jogadores em simultâneo para o mês passado quedou-se pelos 390 jogadores.
Apesar de Artifact não receber atualizações desde janeiro, a publicação da Valve revela que a empresa tem observado a comunidade com atenção, e tem reunido feedback desde o seu lançamento, em novembro do ano passado.
“Tornou-se claro que existem problemas profundos com este jogo,” explica a publicação, dizendo que a estratégia de atualizações periódicas planeadas, com a adição de novas cartas e funcionalidades seria “insuficiente para os resolver.”
Como consequência, a Valve indicou que vai “dar passos significativos,” incluindo reexaminar as suas decisões relativas ao “game design, economia, experiência social do jogo e mais.” A Valve declarou ainda que vai “focar-se em resolver os problemas mais importantes, em vez de lançar atualizações,” e que espera demorar “uma quantidade significativa de tempo” para levar a cabo as suas ações.
Jeep Barnett, membro da equipa de Artifact recentemente despedido, disse em agosto que a abordagem de manter o silêncio publicamente, mas manter-se ocupada internamente fazia parte do estilo da Valve.
“Em vez de falar e dizer que vamos fazer isto, simplesmente fazemos o que temos a fazer.”
Abílio Rodrigues [of Rivia] é o editor de tecnologia do IGN Portugal, confesso amante de música e entusiasta do gaming no PC. Podes segui-lo em @KaikaneTR
