Hideo Kojima revelou mais alguns detalhes sobre Death Stranding no Tribeca Film Festival em Nova Iorque. Mas, tal como muitas coisas relacionadas com Death Stranding, os detalhes são vagos e deixa-nos com mais perguntas que respostas.
“É um jogo de ação em mundo-aberto, mas é algo mesmo novo,” disse Kojima (via GamesRadar+). Parte dessa novidade parece focar-se nas conexões: “Há tantas coisas a acontecer no mundo real – na América, na Europa – tudo está conectado pela internet, mas de uma maneira que não estámos conectados no mundo real, nos dias que correm,” revelou Kojima.
“Estou a colocar isso no jogo como uma metáfora,” elaborou. “O jogador terá que voltar a conectar o mundo no jogo. Tu estás sozinho, existe solidão, mas estás a tentar conectar. A história e gameplay, a palavra-chave é ‘conexão.’ Há muitas coisas nas entrelinhas, mas a chave é a conexão.”
Anteriormente, Death Stranding foi descrito como “colaboração” e parece que a interação com os humanos é uma componente central no jogo. Se isso significa que teremos um jogo multijogador ao estilo MMO, uma história cooperativa ou algo para lá destes conceitos, ainda não sabemos.
“Também inseri uma nova ideia,” sugeriu Kojima, mas não clarificou qual é esta ideia nova. “Vai conectar o jogo, toda a gente vai jogar em conjunto e tu estarás conectado, toda a gente estará conectada entre si. Não posso dizer nada porque a Sony não ia gostar. Não quero ficar desconectado com a Sony.”
Norman Reedus, que interpreta o protagonista Sam, estava também presente no evento. No entanto, nada de significativo acrescentou sobre o que se passará no jogo, dizendo apenas que existem “elementos violentos.
Talvez a informação mais confusa adiantada por Kojima passa pela revelação que existirá um local onde vamos apenas controlar uma câmara e não um personagem. “Podem movimentar a câmara para ver em redor, e quando olham para Sam, talvez ele vos pisque o olho.”
Pedro Ferreira é produtor de conteúdos do IGN Portugal. Podes segui-lo no Twitter e Instagram
