Giga Wrecker Alt – Análise – mundo perdido

Popularizada por ter a cargo a produção dos jogos Pokémon, a japonesa Game Freak procura estimular os seus produtores a gerar novas ideias e contribuições de diferentes moldes. Giga Wrecker Art. (GWA), uma versão do original lançado em 2017, é o quarto projecto diferenciado, depois dos bem sucedidos Harmoknight, Pocket Card Jockey e Tembo the Badass Elephant. Com o apoio da Rising Star Games, a Game Freak produziu desta vez uma aventura 2D, só para um jogador, no qual o jogador comanda Reika, uma personagem feminina que detém a habilidade de manipular destroços e explorar um mundo invadido por um exército de robôs.

A história revela-nos que o mundo caiu em ruína depois da invasão dos Ajeets, um misterioso exército diabólico de robôs. Apesar dos percalços, Reika Rekeiji é a derradeira esperança para o planeta, ao mesmo tempo que procura salvar a sua alma. Nesta particular luta, que não deixa de ser desenvolvida através de extensos diálogos e uma arte condizente, surgem outras personagens relevantes, nomeadamente o cientista Koutaro Kouzuki, que nos introduz às mecânicas de jogo, e Amane Azuma, uma misteriosa rapariga que mantém uma relação com Reika.

Algures no futuro, o jogador começa por comandar Reika em cenários 2D, ao bom estilo dos jogos com plataformas, com progressão horizontal e vertical. Os cenários são grandes e permitem a habitual exploração e resolução de puzzles, num estilo que parece seguir a estrutura metroidvania. O objectivo é simples, consiste em destruir plataformas, abrindo caminhos alternativos e acessos até àreas bloqueadas, ao mesmo tempo que usamos destroços e coisas abandonadas para com elas criarmos objectos que nos são úteis num certo ponto, quando somos chamados a resolver um puzzle. Após uma fase de instalação, entramos no jogo propriamente dito.

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