Os jogos que tornam o PlayStation Plus indispensável

Apesar de todas as vantagens que estão associadas à assinatura do serviço de subscrição PlayStation Plus, e não menosprezando o armazenamento em nuvem ou a possibilidade de aceder a descontos exclusivos, nomeadamente quando a PS Store organiza os populares “Descontos Duplos”, o facto é que a maior parte dos jogadores faz questão de manter a suas assinatura ativa por razões bastante específicas.

Claro, a mais popular das vantagens é a oferta de jogos mensais para a PlayStation 4 e PlayStation 5, isso garante que temos sempre algo de novo para jogar, mesmo que nem sempre os jogos adicionados ao catálogo sejam do nosso agrado. Para quem adquiriu a PS5 na altura do lançamento, foi também importante a inclusão da PlayStation Plus Collection, que garante o acesso a um conjunto alargado de títulos de sucesso da geração PS4.

Mas também não é isso que faz com que nem passe pela cabeça aos jogadores da Sony, passarem um mês sem Plus. Não foi isso que sucedeu no tempo da PS3, mas como sabemos, o Plus é hoje condição necessária para jogar online, sendo esse o grande trunfo da Sony para a promoção do serviço, porque a maior parte dos jogadores, apesar de manter uma ampla relação com os videojogos, de diferentes géneros, têm um título ao qual dedicam a maior parte do seu tempo.

A PlayStation tem feito esforços para que os jogos free-to-play possam ser desfrutados nas suas consolas sem uma assinatura ao Plus, os exemplos mais marcantes serão os de Fortnite e Rocket League, garantindo simultaneamente que ainda assim, uma subscrição garante vantagens, maioritariamente cosméticas, para aqueles que são assinantes. Sabendo que os jogadores destes títulos são altamente comprometidos, é uma solução que funciona muito bem para Sony e para esses jogadores.

(…) um conjunto de títulos que são uma autêntica máquina de vender subscrições.

Por outro lado, olhando para alguns dos jogos mais populares, facilmente identificamos um conjunto de títulos que são uma autêntica máquina de vender subscrições. Destacaria quatro do conjunto: Grand Theft Auto V, Minecraft, Call of Duty: Vaguard e FIFA 22.

Grand Theft Auto V

O jogo da Rockstar é muito mais do que um campeão de vendas, residente dos tops dos jogos mais vendidos a cada mês, é um autêntico viajante do tempo, se considerarmos que está agora a preparar-se para ser lançado, com “pompa e circunstância”, na terceira geração consecutiva de consolas, com as devidas melhorias é certo, mas o mesmo jogo.

A história dos três protagonistas Michael De Santa, Trevor Philips e Franklin Clinton tem muitos méritos, mas nem é isso que garante a longevidade ao jogo da Rockstar. Aquilo que prende diferentes gerações é mesmo Grand Theft Auto Online, o modo multijogador em mundo aberto, um mundo persistente assente no fictício estado de San Andreas, onde dezenas de jogadores (30) se envolvem em múltiplas atividades competitivas e cooperativas. Obviamente, para aceder ao modo online na PlayStation, é necessária uma subscrição ao PS Plus.

Minecraft

O jogo criado por Markus Persson, conhecido como Notch, é um dos maiores fenómenos da história do gaming, responsável por mudar perceções públicas sobre performance, visuais e no limite, sobre aquilo que os videojogos são capazes de fazer ao nível do desenvolvimento cognitivo de miúdos e graúdos. Um mundo onde a imaginação é o limite.

(…) os momentos de maior diversão foram certamente aqueles que partilhei com amigos…

Sou culpado de “queimar” sozinho mais horas do que gosto de admitir a desbravar montanhas e erigir pirâmides gigantes, mas os momentos de maior diversão foram certamente aqueles que partilhei com amigos, explorando os túneis e cavernas repletos de esqueletos, creepers e quedas mortais em direção à lava. O jogo é imensamente popular em todas as plataformas, PlayStation inclusive, mas o Plus é requisito e por isso, o jogo da Mojang acaba por estar no grupo dos principais impulsionadores de subscrições.

Call of Duty: Vanguard

Usamos o exemplo de Vanguard, mas a verdade é que dentro da franquia Call of Duty qualquer dos lançamentos anuais caberia na equação. O ano passado foi Call of Duty: Black Ops Cold War, antes dele Modern Warfare e nos próximos meses, adivinha-se uma possível sequela deste último.

Hoje em dia a franquia tem ainda o modo Warzone, que sendo free-to-play não necessita de uma subscrição ativa ao PS Plus, no entanto, os modos online de cada Call of Duty, sendo um dos elementos mais populares e importantes dos jogos de Infinity Ward, Treyarch e Sledgehammer Games, são também um dos impulsionadores dos serviços de subscrição no gaming.

FIFA 22

O simulador de futebol da Electronic Arts é, de ano para ano, um dos jogos mais vendidos do planeta, não fosse o Desporto Rei uma das maiores obsessões de diferentes regiões do globo, Portugal incluído. Não é necessária uma assinatura ao Plus para jogar FIFA 22, mas dentro daquilo que o jogo oferece aos seus jogadores destaca-se, desde há vários anos, o FIFA Ultimate Team, ou FUT.

O modo online do FIFA é uma competição à parte de tudo o resto, deu azo a toda uma nova economia, cria campeões e heróis entre os jogadores e incita a organização de competições à escala global. Todos os anos inicia-se uma nova etapa, em que os jogadores sentem partir em pé de igualdade e claro, para participar, é necessária uma subscrição ao Plus.

SOBRE ISTO: FIFA: Melhores estratégias para ser competitivo no FUT

Estes são apenas alguns exemplos de jogos e franquias com que milhões de jogadores se envolvem apaixonadamente ao longo do ano, existem obviamente muitos mais, mas onde mais do que tudo, são as suas comunidades a peça mais importante, a cola que garante o sucesso da franquia ou jogo e os perpetua no tempo.

Ainda sobre o PlayStation Plus, se ainda não o fizeram convidamos-vos a conferir os jogos oferta do mês de março, que incluem, como sempre, títulos para a PS4 mas também para a PS5. Estamos ainda nos últimos dias da campanha de desconto de 25% na modalidade anual do PlayStation Plus, ativa até ao próximo dia 13 de março.


Antigo residente de Azeroth, mudou-se para o mundo real para poder escrever sobre as coisas que o apaixonam. Desconfia-se sonhar ser super-vilão. Podes segui-lo em @Darthyo.

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