EA terá despedido 100 trabalhadores após romper acordo com FIFA

A Electronic Arts terá despedido pelo menos 100 trabalhadores, uma decisão que poderá estar relacionada com a não renovação da licença FIFA. Durante muitos anos, a EA deteve os direitos de produção de videojogos sob a licença da FIFA, detendo durante muito tempo um império desportivo, da qual também faziam parte PGA, UFC e até NBA e NCAA.

Esta era uma fatia massiva do seu negócio, posicionando-a fortemente no mercado, deixando competidores como a Konami completamente de lado. No entanto, nos últimos tempos as marés têm mudado, sobretudo após abandonar a licença da FIFA.

Para além disso, segundo reportado pelo site Kotaku (via comicbook), a EA tomou a decisão de despedir uma centena de trabalhadores dos escritórios sediados em Austin, sendo que a maior parte destes recursos humanos trabalhava nos serviços prestados ao consumidor, como por exemplo emails, telefonemas, apoio via chat, para videojogos como FIFA 22.


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Este trabalho será agora subcontratado a um grupo não revelado. Algumas fontes apontam que os recursos humanos das EA Austin e a EA Galway reclamavam com frequência a ausência de aumentos salariais anuais, ou insuficientes, sendo que alguns dos aumentos consistiam em $0.10 por hora.

Um porta-voz da EA mencionou que esta decisão foi tomada para que possam prestar um melhor apoio ao cliente, e um outro porta-voz acrescentou que esta decisão não está relacionada diretamente com a não renovação da licença.


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