Um pormenor que os jogadores de Cuphead certamente notaram é o facto de não existir no jogo qualquer presença de barras de vida em nenhum inimigo, algo que eleva a dificuldade nas batalhas, sobretudo contra os Boss sendo difícil determinar o quão perto estará de ser derrotado.
Chad Moldenhauer, co-diretor do jogo, esteve à conversa com a EDGE (via Nintendo Everything), na qual explicou a razão que os levou a optar por esta via. Nas primeiras fases de desenvolvimento de Cuphead, as barras de vida foram consideradas. No entanto, e de modo a preservar a identidade do jogo, acabaram por as remover.
“Em nenhuma das nossas primeiras planificações sentimos que as barras de vida faziam sentido, tendo em conta o contexto que procuramos atingir: fazer de Cuphead um cartoon dos anos 30 totalmente jogável. Para além disso, no que diz respeito ao design [do gameplay], sentimos também que as barras de vida poderiam representar um risco no sentido de ensinar a coisa errada ao jogador: conduzi-lo a otimizar meticulosamente o DPS, ou até conduzi-lo a perder pistas visuais de ataques e projeteis sempre que desviasse o olhar para as barras de vida”.
Cuphead, e o seu DLC Cuphead: The Delicious Last Course, encontram-se ambos disponíveis na Nintendo Switch. Foi recentemente anunciada uma edição física para o jogo, o qual compila ambos os conteúdos.
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