Suporte a ecrãs FreeSync testado na Xbox One X

É potencialmente uma revolução no que diz respeito ao mercado das consolas – assim como tem sido para os jogadores de PC. A tecnologia de actualização variável (variable refresh technology) é um grande passo na melhoria da experiência do jogo, diminuindo a trepidação e removendo o screen-tearing. Na verdade, trata-se de um conceito bastante simples, nivelando o desempenho ao colocar o GPU no comando sobre o momento em que o monitor deve apresentar um novo fotograma. Isto é revolucionário. As taxas de fotogramas desbloqueadas já não são um problema – na verdade, a jogabilidade de 40-50fps pode parecer quase tão suave como 60fps. É um truque notável mas, em suma, funciona. O G-Sync da Nvidia liderou o caminho, mas é a alternativa da AMD – FreeSync – que foi incorporada na Xbox One, e tivemos finalmente a oportunidade de testar a tecnologia. Ainda é claramente muito cedo mas, no seu melhor, os resultados são bastante notáveis.

Vamos começar expondo o básico. A implementação de actualização variável pela Microsoft só funciona com os ecrãs FreeSync – monitores G-Sync são incompatíveis – mas a versão Xbox da tecnologia é feita à medida, com algumas grandes diferenças em comparação com a versão da AMD. Mas, apesar de tudo, existe forte compatibilidade: precisarás de um monitor que suporte FreeSync através de HDMI (ao invés do mais comum DisplayPort)- no que diz respeito à Microsoft, pelo menos, tens suporte para saídas de 720p, 1080p, 1440p e 4K. Tivemos confirmação de que tanto a Xbox One S como a Xbox One X estão convidadas para a festa, mas a empresa também nos informou que o hardware mais antigo receberá igualmente a actualização.

Escolher um ecrã FreeSync não é tão fácil quanto possas imaginar. O nosso teste foi conduzido usando um Asus VP28U – um ecrã nativo a 4K que suporta FreeSync via HDMI, mas descobrimos que o mesmo só suportava a actualização variável na resolução de 1080p, o que significa que precisávamos de definir a nossa Xbox One X tendo em conta esse detalhe. Portanto, ao pesquisar um ecrã 4K para um proprietário da X, o FreeSync através de HDMI 2.0 é imprescindível. Em segundo lugar, há o conceito da ‘janela’ do FreeSync, ou o ‘intervalo’, conforme descrito na lista de ecrãs suportados da AMD. Este é o intervalo de frequências em que o FreeSync está realmente activo. No VP28U, isso está definido como 40-60Hz (muito comum para ecrãs 4K), mas quanto maior for, melhor será a experiência com FreeSync. O problema aqui é que as faixas mais amplas têm tendência a serem associadas apenas a ecrãs de resolução mais baixa, e não ecrãs 4K – o que potencialmente torna a tecnologia FreeSync mais adequada para a Xbox One S, voltada para os 1080p.

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