JJ Abrams reage a destino de Snoke e Luke em Star Wars: Os Últimos Jedi

Em preparação para a chegada de Star Wars: A Ascensão de Skywalker, o realizador J.J. Abrams falou pela primeira vez sobre alguns dos principais pontos narrativos de Os Últimos Jedi, de Rian Johnson, nomeadamente o destino do Líder Supremo Snoke e a revelação do passado sombrio de Luke.

JJ Abrams sobre a Morte do Líder Supremo Snoke

Quando questionado, pela Rolling Stone, sobre o que tinha achado da decisão de matar Snoke, Abrams disse:

“Quando li o primeiro draft [de Rian Jonhson], ri-me porque percebi de imediato que se tratava da sua voz. Pude ver cortes do filme à medida que ele trabalhava nele, como um membro da audiência. Apreciei as escolhas feitas enquanto realizador, mesmo que provavelmente fossem diferentes das que eu tomaria. Exatamente da mesma forma que ele teria feito escolhas diferentes se tivesse feito o Episódio VII.”

JJ Abrams e o ‘Dark Luke Skywalker’

Abrams revelou que aquilo que mais o surpreendeu no filme foi a caracterização de Luke, referindo-se ao modo como a história o pinta como alguém que se afastou da força e partiu para o exílio para morrer só, depois de um momento de fraqueza em que considerou matar Ben Solo. Essa escolha contribui para que o seu aprendiz destruísse a Academia Jedi e se tornasse no monstro do lado negro, que conhecemos como Kylo Ren.

Mas Abrams não viu essa surpresa como algo negativo, elogiando mesmo Rian por desafiar as expectativas de todos.

“[O lado sombrio de Luke] foi quando eu pensei: ‘Oh, por esta não estava à espera.’ E é nisso que The Last Jedi é incrível, na subversão das expectativas. A quantidade de coisas que aconteceram naquele filme e que não são o que tu esperavas, foi divertido.”

O impacto em A Ascensão de Skywalker

Qual foi o impacto que todas estas reviravoltas de Os Últimos Jedi tiveram na visão de Abrams.

“Tive um ‘feel’ com o co-escritor [de O Despertar da Força], Larry Kasdan, sobre para onde as coisas se iriam dirigir, potencialmente. E acho que, quando li o guião do Rian, senti que com tudo o que aconteceu naquele filme, e acontece muita coisa, nada impôs como que um sentido de inevitabilidade em relação à minha ideia sobre a direção da história.”


Aníbal Gonçalves é um tipo normal e desinteressante, que tem a sorte de ser apaixonado por um monte de coisas interessantes. Podes segui-lo em @Darthyo.

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