Fortnite é o “free-to-play” mais lucrativo de 2019

O mercado de videojogos não pára de crescer. De acordo com um relatório publicado pela empresa Superdata, só o segmento “free-to-play” rendeu 96 mil milhões de dólares, com o Fortnite a liderar o grupo, conquistando uma receita de 1,8 mil milhões de dólares.

No total, foram gastos cerca de 120 mil milhões em todo o mercado de videojogos e meios interactivos. Neste estudo é possível constatar que o mercado mobile é extremamente lucrativo, especialmente no território asiático.

É este segmento de mercado que detém a maior fatia dos lucros e há nele uma aposta cada vez maior dos estúdios, que não vai abrandar no ano de 2020, com a Riot Games a apostar nos títulos ‘mobile’ Teamfight Tactics Mobile, Legends of Runeterra, e Wild Rift.

Em quarto lugar da lista dos mais rentáveis do ano surge League of Legends, que tem uma receita de 1,5 mil milhões. Mesmo tendo uma base de jogadores maior que Fortnite, é no ‘battle royale’ que os jogadores investem mais dinheiro.

Captura de ecrã o relatório da Superdata

Para chegar a estes números, as companhias que trabalham em jogos “f2p” esforçam-se para criar, de forma consistente, novos conteúdos para os seus títulos. Desde itens cosméticos que alteram a aparência dos jogadores e respectivo equipamento, passando por artigos que desbloqueiam ou facilitam elementos de ‘gameplay’, sem esquecer as infames ‘lootboxes’. A estratégia passa por oferecer um serviço aos jogadores, transformando-os em consumidores.

Será que os jogos grátis para jogar são assim tão grátis? É possível ter sucesso nestes jogos sem ter de gastar um cêntimo? Quanto já gastaste neste tipo de jogos? Partilha a tua experiência connosco!


Pedro Pestana é viciado em gaming, café e voleibol, sensivelmente nesta ordem. Podem encontrar alguns dos seus devaneios em @pmnpestana

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