Hyrule Warriors: Age of Calamity – Análise

Foi já na longínqua PlayStation 2 que me aventurei nos títulos musou e que rapidamente se tornou num dos meus géneros favoritos. Tudo graças às demos que acompanhavam as revistas da especialidade na altura, que me ofereceram a oportunidade de jogar o primeiro capítulo de Dynasty Warriors 2 e derrotar o grupo liderado por Zhang Jue, os Turbantes Amarelos, uma revolta camponesa que seria utilizada como o início do Romance dos Três Reinos.

Se aliarmos tudo isto ao facto de ser um fã incondicional da saga The Legend of Zelda, seria espectável que, em 2014, Hyrule Warriors me prendesse ao ecrã da Wii U durante horas e horas. No entanto, não é esse o título que me traz aqui hoje, mas sim a aguardada continuação da saga, Hyrule Warriors: Age of Calamity, que serve como uma prequela aos eventos de Breath of the Wild.

E se pegarmos apenas na componente narrativa, trata-se de algo que os fãs da linha principal de títulos da saga estavam curiosos para ver, mas nunca imaginariam que chegaria através de Hyrule Warriors. A verdade é que é através do género musou que vamos perceber como chegou a Calamity, evento que ameaçou o futuro de Hyrule e que deu o mote para a criação de um dos melhores títulos da Nintendo Switch.

Trata-se de algo que não vou explorar com grande detalhe, pois existe uma possibilidade enorme de estragar-vos aquilo que certamente querem conhecer à medida que vão explorando o que Age of Calamity oferece. Uma coisa podem ter a certeza, vão revisitar locais que já conheceram no passado, bem como personagens que ainda estão bem presentes nas vossas memórias. Sim, se há algo que este título faz bem é provocar-vos momentos nostálgicos, acendendo novamente aquela chama que nos faz querer voltar a BotW.

Se não estão familiarizados com este género, a essência passa por controlar um personagem num campo de batalha com centenas de inimigos, às vezes milhares, replicando aquilo que aprendemos nas várias aulas de História durante a nossa vida como estudante. Obviamente existem algumas diferenças, como por exemplo, a existência de poderes especiais que podem ser utilizados a nosso favor.

Hyrule Warriors: Age of Calamity apresenta algumas diferenças relativamente ao que encontramos neste género até aqui, e que a meu ver, depois da experiência menos conseguida com o mundo aberto de Dynasty Warriors 9, acrescenta elementos e mecânicas que o colocam num patamar só dele, sem nunca esquecer as bases do estilo, nem sequer o responsável pela sua existência, BotW.


Continua…

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