Hitman 3 review – Mesmo no alvo

Com Hitman 3, a IO Interactive está de volta com mais uma viagem pelo mundo da espionagem. O regresso do Agent 47 é tudo aquilo que podias esperar de uma sequela de um projeto AAA. Sem comprometer a identidade da série e sem entregar-se à estagnação, a IOI apresenta-te uma versão afinada do seu gameplay, num design de tentativa e erro que te deixa à procura de formas de cumprir os objetivos, sempre a questionar o que poderias ter feito de forma diferente e como isso alteraria a narrativa, ou melhor ainda, como te abriria a porta a novos eventos.

É um jogo dado ao improviso, com um design aberto para cada um dos seis locais em que decorrem as missões, repletos de objetivos opcionais com recompensas igualmente diversas, que tentam incentivar-te a repetir sistematicamente cada local para descobrir eventos que te passaram ao lado. Mas Hitman 3 tamnbém é um jogo familiar. É o final de uma trilogia que recebeu diversos elogios e que agora encerra com uma volta de despedida ou talvez um até já.

Existem diversas formas de mostrar até que ponto a IOI aprofundou a sua fórmula em Hitman e 3 e o quão gloriosos podem ser os resultados. Acredito que nenhum deles é melhor do que Dartmoor, o segundo local na viagem de Agent 47 pelo globo. Dartmoor no Reino Unido é praticamente uma adaptação do filme “Knives Out” de Rian Johnson, onde tens de entrar numa enorme mansão sem ser visto, para depois obter um disfarce e começar a planear uma forma de eliminar a matriarca da família. O disfarce mais imediato é o de detetive privado, chamado para descobrir o assassino numa família. Se quiseres, podes usar esse disfarce para eliminar o alvo de forma direta, com um tiro por exemplo, mas podes transformar por completo a missão e tentar investigar mesmo quem é o assassino e até entrevistar os suspeitos. É absolutamente genial.

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