Sonic 2: O Filme – Análise

Depois do inesperado sucesso do primeiro filme de Sonic, Jeff Fowler regressa como realizador para nos dar uma história mais aprofundada do nosso ouriço azul favorito. Depois de, na primeira aventura, ter aprendido a importância da família, agora chegou a altura de aprender o poder da amizade e do trabalho em equipa. E vem mesmo a calhar, a juntarem-se ao elenco teremos Tails (Colleen O’Shaughnessey) e Knuckles (Idris Elba).

Embora uma história sobre o poder da amizade possa parecer simplista, é um enredo que bebe da mesma fonte que os próprios jogos de Sonic. Não esperamos uma trama dramática ou rigidamente imposta; esperamos algo simples, mas não por isso menos significante. É claro que, para cobrir os 120 minutos da película, não basta umas cutscenes esporádicas com Sonic e companhia a falar em caixas de diálogo.

Por isso, Sonic 2 conta com um enredo que vê Dr. Robotnik (Eggman) a regressar, juntamente com Knuckles, interpretado por Idris Elba, em busca da Chaos Emerald, um conhecido objeto dos jogos, que concede ao seu utilizador poderes cósmicos sem igual. Tails, prevendo a chegada de Knuckles ao Planeta Terra, consegue chegar a tempo de ajudar o Ouriço Azul, numa aventura que os leva das montanhas da Sibéria a uma ilha do Hawai.

Já vamos à Sibéria. Primeiro, temos de perceber: porquê o Hawai? Porque é lá que está a decorrer o casamento de Rachel, a irmã de Maddie, que visita a ilha para assistir à cerimónia juntamente com Tom. Rachel não gosta de Tom, mas será que há tempo para mudar isso? O filme entende que sim, porque dedica uma grande parte do tempo a esta história, numa mudança de tom que nos afasta da aventura de Sonic e nos coloca no meio de uma comédia romântica para justificar a presença destas personagens secundárias no enredo.


Continua…

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