A especialidade da Nintendo Switch, pelo menos no que diz respeito às suas grandes franquias, reside cada vez mais na oferta de títulos altamente consistentes, ainda que com conteúdo parco. Por cada Xenoblade Chronicles 3, com 80 horas de campanha, recebemos um Nintendo Switch Sports ou um Super Mario Strikers: Battle League. Se isto é algo inerentemente negativo? Pode não ser, mas Splatoon era claramente um caso em que, à terceira entrada da franquia, o upgrade seria necessário.
Ao entrar na nova campanha single-player, joguei os quatro primeiros níveis, que me introduziram às novas mecânicas, e tive imediatamente acesso à boss fight. Venci o vilão, e enquanto a minha personagem (Agent 3) se erguia triunfalmente sobre o corpo do antagonista, pensei que a campanha estava feita.
Eis que é revelado que, na verdade, aquele vilão não é o vilão, e o meu Agent 3 é enviado para uma espécie de dimensão paralela, onde tem de lutar contra vários inimigos ao longo de dezenas de níveis, com um sistema de progressão e customização integrados.
A partir daqui, inicia-se uma experiência unicamente divertida e recompensadora, com toda a jogabilidade e qualidade das edições passadas de Splatoon. Ao longo de cinco ilhas, temos uma série fantástica de desafios, nos quais enfrentamos puzzles e inimigos para encontrar o Grandpa e derrotar uma dupla misteriosa de vilões – desta vez, são mesmo eles os maus da fita.
Tal como disse na preview, seria interessante ver o quão carregado de lore é que este modo single-player estaria. O que se verifica é um modo relativamente leve, especialmente em termos narrativos, que serve sobretudo o propósito de nos apresentar aos novos conceitos de jogabilidade.
A customização do agente continua presente e com mais opções que nunca.
Curiosamente, a história do mundo de Splatoon é-nos apresentada de outra forma: através dos Alterna Logs, que nos dizem como é que a civilização caiu e se reergueu.
Em termos de novidades no gameplay, temos um pequeno companheiro chamado Smallfry, um diminuto bicho em formato de lesma sob o efeito de substâncias psicotrópicas. Podemos lançar esta Companion para chegar a uma secção do puzzle inalcançável, ou utilizá-lo nas boss battles para importunar os adversários (dificilmente o Companion vai infligir dano significativo, mas pode ser uma ferramenta útil).
Continua…
